sábado, 13 de junho de 2009

A família em primeiro lugar

Um consultor especialista em Gestão de Tempo quis surpreender a platéia durante uma conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga, colocou-o sobre a mesa ao lado de uma pilha de pedras do tamanho de um punho e perguntou:

- Quantas pedras vocês acham que cabem neste frasco?

Após algumas conjecturas dos presentes, o consultor começou a colocar as pedras até encher o frasco. Perguntou então:

- O frasco está cheio?

Todos olharam para o recipiente e disseram que sim. Em seguida, o conferecista tirou um saco com predinhas bem pequenas debaixo da mesa. Colocou parte das pedrinhas dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que havia entre as pedras grandes. O consultor sorriu com ironia e repetiu:

- O frasco está cheio?

Dessa vez a platéia ficou em dúvida: - Talvez não... - disseram alguns.

- Muito bem! - exclamou o consultor, pousando sobre a mesa um saco com areia, que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos espaços deixados pelas pedras e pelas pedrinhas.

- Está cheio? - perguntou de novo.

- Não! - exclamaram os participantes.

O conferencista então pegou um jarro e começou a jogar água dentro do frasco, que absorvia a água, sem transbordar. Deu por encerrada a experiência e disse:

- Bem, o que acabamos de demonstrar?

Um participante respondeu:

- Que não importa o quão cheia esteja nossa agenda; se quisermos, sempre conseguiremos fazer com que caibam outros compromissos.

- Não! - concluiu o especialista. - O que esta lição nos ensina é que se não colocarmos as pedras grandes primeiro, nunca seremos capazes de colocá-las depois. E quais são as grandes pedras de nossa vida? São nossos filhos, a pessoa amada, nossa família, os amigos, nossos sonhos, nossa saúde. Trabalho, agenda, compromissos sempre encontrarão seu lugar...


Extraído do livro: O que podemos aprender com os gansos

Escrito por: Alexandre Rangel



BATE PAPO

As “pedras” neste contexto não significam peso, mas importância, tamanho, apreço.

Tendemos a dedicar muitas horas do dia a cumprir uma agenda lotada de compromissos, e quando chegamos em casa, nem sempre o aconchego familiar serve de conforto para amealhar novas energias, renovar o entusiasmo ou oferecer o prazer de compartilhar.

Nossa realidade cobra preços exorbitantes daqueles menos avisados, que temem faltar no suprimento para a família, quando o que perece pelos excessos de trabalho é o essencial...

Como anda a distribuição do tempo para o convívio com a sua família? Qual a prioridade que elegeu? Quando vai se livrar dessa carga extra e organizar melhor seu tempo? E quanto ao tempo que compartilha com eles, qual a qualidade dessa interação?